A bebida que mais teve destaque na Feira da Providência

O vinho é uma das bebidas que mais faz bem para a saúde. Segundo a Sociedade Europeia de Cardiologia, uma taça diária diminui em 11% o risco de infecção por bactérias, que podem causar uma série de doenças, como úlcera e gastrite, e ajuda a preservar a memória. Além de melhorar a qualidade de vida, atua na mobilidade, no emocional e na habilidade das pessoas. As uvas são transformadas em vinho há milhares de anos através da vinificação.
Esse processo é diferente em cada continente, mas é comum em todos que a uva seja colhida quando atinge a maturação dos açúcares e ácidos necessários. Os cachos são cortados, selecionados, vão para uma esteira onde são amassados e, depois, para a fermentação. “Alguns vão para a barriga de carvalho e outros para a barriga de ácido inoxidável. Tem vinhos que ficam de seis a oito meses para ser engarrafado”, conta Crebil Ferman, importador de vinho da Global Wine.

E a parte mais difícil é trazer os vinhos para o Brasil. Além da empresa, é necessário ter um Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros (RADAR), sistema usado pela Receita Federal, que permite a importação e exportação das empresas. “O produtor do país exportador manda uma ficha técnica para o país importador e um certificado de origem”, explica Crebil. Após a chegada, a bebida passa por um laboratório brasileiro para que seja checado se está dentro das leis. Depois de todo esse procedimento, está pronto para ser vendido e consumido.
E isso varia de acordo com as ocasiões. Os vinhos brancos acompanham melhor um peixe, salada ou frango. Já os tintos combinam mais com carnes. E os festivos: proseccos, espumantes e champanhes, são ótimos para a entrada. As massas ficam entre o branco e o tinto. “Se o molho for branco, vinho branco. Se for qualquer outro, geralmente o tinto fica melhor”, esclarece Crebil. O consumo também depende de uma boa acidez, sendo assim, bom apetite!
Ana Beatriz Bernardo, 4º período