A diversidade atrai a população para economizar nos presentes e nas compras

Doces, salgados, vinhos, tapetes e objetos de decoração, itens colocados à venda que mexem com os desejos dos consumidores. A 57ª Feira da Providência formada com mais de trinta stands levou ao público a variedade de petiscos, bebidas, utensílios de decoração e de uso pessoal, como bolsas e sapatos de origem nacional e de outros trinta e dois países. Essa atração, que ocorre anualmente no Rio de Janeiro, tem o pavilhão do Riocentro como ponto de referência para receber e acomodar os visitantes.
Esses passantes que tiveram a oportunidade de frequentar o evento sabem como funciona. “Trabalhei no Banco da Providência durante alguns anos. E todo o ano eu venho para prestigiar e passear”, revela Elizabeth Castro, de 86 anos, acompanhada por amigas. “Quero comprar uma boneca para dar de presente à minha sobrinha”, declara Claudia Nobre, 59 anos, cheia de animação. Com a finalidade de curtir o lazer e entretenimento proporcionado pela feira, elas estavam prontas para adquirir e reservar os presentes.
Percorrer os corredores para explorar cada espaço é um objetivo, além de obter produtos específicos. Esse é o caso de Cleber Rosa que estava acompanhado pela filha, a estudante Isabela Rosa, de 14 anos, que estava pela primeira vez na exposição. “Eu a trouxe para conhecer e comprar o material de São Lourenço”, conta. O gosto em participar está na abundância de preços disponíveis por expositores e do grande mercado internacional que proporciona a degustação de alimentos e drinques de outras culturas.
Com essa alta demanda por qualidade e valores acessíveis, a atendente da mercearia estrangeira Rita de Cássia destaca que a venda de vinhos foi boa, mas o sal do Himalaia, a pasta de amendoim e os biscoitos também estiveram nos carrinhos. A loja concentra grande parte do movimento e quem vai na amostra, na maioria das vezes, passa no estabelecimento para conseguir mercadorias diferenciadas ou importadas. É o caso de Marinete Nunes, 67 anos, que sempre frequenta o evento. “Tem o creme de gergelim que é mais barato e outras coisas que eu gosto”.
Outro vendedor que concorda com Rita é o Jackson Ferreira, do estande Rio de Janeiro. “A maioria é carioca, mas está devagar. Se o cliente pedir, ganha até 10% de desconto, porque a concorrência está muito grande”. Assim como ele, as demais vitrines tiveram que inovar para ter lucro e agradar o consumidor, que estava na busca por equilíbrio entre custo e benefício, sem deixar de aproveitar as promoções e investir nas lembranças para familiares e amigos.
Karina Figueiredo, 3º período