Planejamento urbano: Cidades inteligentes e resilientes foi o tema da discussão
Na última quinta-feira (23), a arquiteta e urbanista Júlia Daher conversou via teams com os alunos do campus Barra direto da Holanda. A convidada apresentou projetos pessoais, contou um pouco da trajetória profissional e evidenciou as principais diferenças entre trabalhar no Brasil e na Europa. A atividade foi intermediada pelo professor Rogério Cardeman.
A aula inaugural teve o objetivo de mostrar para os alunos que mesmo jovens e recém formados, eles possuem diferentes possibilidades de trabalho, sem precisar ficar preso em uma só cidade, ou até mesmo em um único país. A coordenadora do curso no Campus Barra, Natália Sanchez, falou sobre a importância da aula para os alunos: “O principal objetivo é mostrar para os alunos as possibilidades de atuação do arquiteto urbanista. Além disso, é importante mostrar que ele pode ter sucesso na carreira, desde que tenha dedicação, organização e planejamento nos estudos e no trabalho”, afirmou a docente.
A estudante do 6° período, Fernanda Souto, comentou que a palestra agregou para o futuro da carreira profissional. “Eu vejo a arquitetura no Brasil sendo massacrada e eu sempre quis entender mais de urbanismo. Acredito que a faculdade poderia fazer mais pesquisas nessa área, para abrir a mente dos estudantes de como é o mundo para um arquiteto urbanista”, afirmou a estudante. Já o aluno Victor Pinheiro, do 4° período, gostou da relação entre pesquisa e ciência. “A parte que mais me chamou a atenção foi quando falaram sobre a mescla de arquitetura e inteligência artificial atualmente”.
Os desafios culturais, climáticos e da língua foram reforçados no evento. Mas, segundo Júlia, existe uma diferença também no tipo de atuação de um urbanista no Brasil e na Holanda. “A principal diferença é a escala utilizada para realização dos trabalhos, por se tratar de um país muito pequeno” alertou a arquiteta.
O mercado profissional mundial está conectado e o professor Rogério Cardeman já foi um desses profissionais que se arriscaram em outro país trabalhando no continente asiático, em Hong Kong. No áudio abaixo, ele deixa dicas para quem pretende construir uma carreira internacional:
A Universidade Veiga de Almeida tem o compromisso de trazer para as aulas, palestras e pesquisas, novidades profissionais que vão diminuir a barreira da academia com o mercado. Para o aluno Victor Pinheiro, a realização de eventos como este agregam muito conhecimento para os estudantes. “De certa forma, isso acaba sendo inspiração para nós que ainda estamos na graduação”, afirmou o aluno.
Igor Concolato – 3° período