Dados apontam crescimento do público infantil conectados em diversas redes
Cada vez mais a internet se expande e atinge crianças ainda em formação de opinião e caráter. De acordo com a UNICEF, o público infantil já constitui ⅓ dos usuários da internet e a cada ano esse número aumenta.
Diante do uso constante de tecnologia, muitas vezes fica difícil para os pais controlarem o que as crianças consomem. A psicóloga Anna Colombo explica o que pode ser feito para aliviar essa utilização excessiva das redes sociais. “Passa por uma educação em saber utilizar essas ferramentas. Apresentar para essas crianças outras atividades”, explica Anna.
Muitas vezes as redes sociais interferem no convívio social das crianças e isso pode trazer consequências no futuro, tendo em vista que as relações sociais são importantes para a vida do ser humano. “É fundamental para o desenvolvimento infantil as relações sociais, o brincar, atividades físicas, para que as crianças tenham um meio de administrar os seus conflitos”, diz a psicóloga.
Anna explica a importância do convívio social para o público infantil.
O “YouTube” se tornou uma válvula de escape para os pais, muitas vezes é mais viável entreter a criança com esse aplicativo, por conta dos pais optarem por um momento de calma. Priscila Guimarães é mãe de um menino e uma menina, de 4 e 9 anos, respectivamente, e têm dificuldades neste controle entre o convívio social e as redes das crianças. “O que eu tenho ao meu alcance é limitar os aplicativos que eles podem ter acesso, eu busco saber qual “Youtuber” eles seguem e a gente já traça o perfil”, conta Priscila.
Ao mesmo tempo que tenta controlar o que é consumido por seus filhos, Priscila também afirma que proibir o acesso é difícil. “Hoje em dia é inevitável que as crianças tenham acesso a tecnologia, por um lado isso é muito bom, mas por outro os pais têm que estar se aperfeiçoando a cada dia. Então é buscar um equilíbrio do acesso”, comenta a mãe.
Priscila compartilha formas de filtrar o conteúdo on-line dos filhos.
De acordo com pesquisas da “TIC Kids Online Brasil”, 68% dos jovens de 9 a 17 anos acessaram alguma rede social em 2019, já em 2021, este número teve um aumento e chegou a 78%. É necessário que os pais e as crianças entendam como equilibrar esse consumo.
Matheus Moraes – 2º período