Realizado no período de 2016 até 2018, o documentário “Fé e Fúria”, dirigido por Marcos Pimentel, mostra como o grande crescimento das igrejas evangélicas e suas relações com os traficantes têm provocado um desequilíbrio de forças e inúmeros casos de intolerância religiosa.
Em qualquer situação em que se posta a pauta de fé e religião, há de se ter respeito e neutralidade na hora de falar e apresentar, Marcos Pimentel conseguiu isso na produção do documentário, ao mesmo tempo que transita entre diferentes crenças e visões, não se inclina para nenhum lado.

O documentário se inicia de forma um pouco confusa, devido a falta de introdução ao tema e indo direto a relatos feitos por pessoas da comunidade. Ao passar do tempo, títulos surgem na tela, dando uma ideia de divisão entre “episódios” e acontecimentos dentro do próprio documentário.
A fotografia, feita por Matheus Rocha, traz o clima de hostilidade que o documentário precisa, trazendo relatos de pessoas com diferentes visões de mundo, acompanhados de imagens das comunidades, igrejas e centros religiosos. Com o som ambiente desses locais e pouca trilha sonora, é possível que o público se conecte com o local e o ambiente, se colocando numa posição de empatia.
Diante de diversos relatos, o de um certo homem chama bastante atenção, o rapaz evangélico defende a todo tempo a liberdade de outras religiões, pois ele mesmo sofre com a intolerância das pessoas por conta de suas tatuagens, piercings e seu estilo de vida diferente.
Em geral, “Fé e Fúria” é um documentário que traz conhecimentos sobre diversas religiões. O documentário entra em cartaz no dia 13 de outubro, quinta-feira, e será distribuído para todas as salas do Brasil.
Confira o Trailer:
Matheus Moraes – 2º período