Durante 10 dias, a Bienal conta com a participação de um grande elenco de autores nacionais e internacionais, além uma programação diversa com celebridades e nomes consagrados do universo digital e jornalístico
Começou na última sexta-feira (03), a XX Bienal Internacional do Livro, no Riocentro, Barra da Tijuca. Local que serviu como hospital de campanha contra a COVID-19 em 2020, este ano se adapta e abre novamente as portas para a tradicional feira literária da cidade carioca com o tema ‘’Que histórias queremos contar agora?’’. Diferente das edições anteriores, o festival seguirá os protocolos sanitários e promete ser um lugar de narrativas plurais.
Com pautas importantes e uma programação para todas as idades, organizadores esperam promover o reencontro do público com um evento de grande porte e ainda preservar o bem-estar dos visitantes. ‘’Decidimos fazer um evento de forma organizada, usando as áreas externas e ampliando as ruas para que não tenha aglomeração. Queremos proporcionar esse momento de reencontro que é a grande expectativa do público’’, afirmou Tatiana Zaccaro, diretora da GL Events, responsável pela Bienal.
A cerimônia de abertura teve a participação do prefeito da cidade, Eduardo Paes, que destacou a importância da leitura no país. ”Lembro que quando a gente conversou com o Marcos (presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros), não se sentia tanta clareza que chegaríamos nesse momento nas circunstâncias que estamos vivendo. O Brasil precisa cada vez mais apostar na leitura e a cidade do Rio de Janeiro tem feito isso. Mas essa é uma tarefa de todos nós brasileiros, especialmente dos gestores públicos, no sentido de fazer desse país, um país de cada vez mais leitores’’, ressaltou Paes.
A Bienal é uma grande festa do livro e muito marcante para aqueles que são apaixonados pela literatura. Ela é capaz de possibilitar a aproximação do real com o universo literário e expandir o horizonte da imaginação. Para Eliane Abreu, diretora de uma escola municipal que levou seus alunos à feira, ela é necessária para possibilitar o contato dos estudantes aos livros. ‘’Eu acho que a Bienal é super importante, principalmente para o aluno da rede pública, que não tem condições de ir e muitas vezes não tem acesso a esses livros. Enquanto professora, eu gosto muito’’, destacou.
Simon Carvel, aluno do 3º ano do Ensino Médio na Rede Estadual e leitor de livros de ficção e investigação, teve a primeira experiência com o festival através da escola e deixou uma dica para quem pretende ir nos próximos dias. ‘’Dá uma olhada em tudo o que você gosta primeiro e veja o que está mais em conta’’, indicou.
Além de livrarias, distribuidores e loja de e-commerce, cerca de 40 painéis, 85 editoras e 140 selos estão confirmados para os 10 dias de evento. A programação conta com debates sobre cultura, comunidade LGBTQIAP+, meio ambiente, política, feminismo, jornalismo, saúde mental, ancestralidade, entre outros. Por conta da pandemia, o evento está com a capacidade de visitantes reduzida e os ingressos estão sendo vendidos por turnos. O uso de máscaras e a apresentação do comprovante de vacinação contra a COVID-19 são obrigatórios para a entrada no festival.
Assista ao momento da abertura do evento:
Lorhan Nascimento – 3º período