In Vitro oferece inovações de cores e sentidos aos visitantes
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro foi fundado em 13 de junho de 1808 e até hoje é um espaço repleto de verde que destoa da correria e trânsito da zona sul da cidade. O lugar abriga pesquisas sobre botânica e biodiversidade e é um refúgio para os cariocas em contato com a natureza.
É neste cenário que o artista Mario Fraga expõe a instalação In Vitro, uma obra de arte pictórica, quando o trabalho é caracterizado pela luminosidade, transparência e jogo de cores, além de ter um suporte de vidro que possibilita os espectadores a verem por diferentes ângulos.
A interação com o público foi pensada passo a passo pela produção artística, tendo em vista que as peças da instalação corroboram tal desejo. “O interesse é despertar nas pessoas emoções provocadas pelas cores. O espectador fica imerso e pode ver de todos os lados, já que o suporte é de vidro reflexivo e transparente”, diz Fraga. Ele ainda comenta que a obra tem que passar a sensibilidade das cores para que a imersão com os visitantes seja possível.
O Gerente Comercial Daniel Almeida sentiu diretamente a conexão da instalação com a natureza do Jardim Botânico. “A obra está cercada de árvores centenárias. Me senti numa sessão de cromoterapia, cheia de cores, brilhos e energia”, afirma.
O corredor de 27 metros de extensão e 2,40m de largura entre as duas partes da instalação é peça-chave para o olhar do visitante. “É intenção mesmo que o público ande dentro da obra”, afirma o artista. A produtora executiva do projeto, Marcia Zoe, destaca que, diferentemente da maioria das obras de arte, In Vitro é dinâmica à medida que os visitantes são os protagonistas e têm diversos olhares quando visualizam as cores.
A instalação In Vitro pode ser visitada até o dia 02 de dezembro no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Por conta da Pandemia, a visitação está aberta com restrições, por isso é obrigatório o agendamento pelo site agendamentovisita.jbrj.gov.br/
Lucas Ribeiro / 4° período de Jornalismo