Autismo, violência contra mulher e adoção são assuntos do evento conduzido pelo curso de Psicologia do campus Barra
Fortalecer os conhecimentos da profissão. Esse foi o foco da V Jornada Sócio e Clínica Institucional, organizada pelo curso de Psicologia da Universidade Veiga de Almeida, que aconteceu nos dias 27, 28, 29 e 30 de maio, na unidade Barra. O evento contou com palestras que complementaram os conhecimentos aprendidos em sala de aula.
A jornada abordou diversas especializações da área da psicologia. No primeiro dia (27/05) foram apresentadas as mesas “O psicólogo no Hospital Geral: Possibilidades e desafios”, com o psicólogo Guilherme de Andrade Salgado e uma visão voltada para o paciente como um ser e não só como um corpo e “Autismo e alguns dos seus desafios clínicos” com a psicóloga e psicomotricista Flávia Lopes Pintos Duarte, e os preceitos da psicomotricidade aplicados na clínica com crianças autistas. Bianca, aluna do primeiro período do curso, salienta que escutar profissionais que entendem do assunto é enriquecedor. “É preciso conhecer para poder escolher”, destaca ela.

Ao final das paletras do primeiro dia, um estudante da UVA, ganhou coragem para falar sobre as dificuldades e os preconceitos que ele sofreu em decorrência disso. Confira esse relato com a professora Ondina Santos, coordenadora do primeiro dia de evento:
O segundo dia (28/05), abordou novamente o Autismo, com a presença da psicóloga e mestre em Psicologia Cognitiva, Andreza Moraes. Ela explicou aos futuros psicólogos interessados a seguir essa área, como ocorre o trabalho de avaliação e reabilitação em crianças com transtorno do espectro autista. “A avaliação neuropsicológica é um instrumento para observar a linguagem, o pensamento, a atenção e a capacidade de cognição social”, explica Andreza. Traçado o perfil do paciente, a reabilitação procurar melhorar o desenvolvimento dessas habilidades que estão prejudicadas.
As mulheres em situação de violência foi o assunto da palestra do terceiro dia (29/05). A defensora pública, Mathilde Afonso, apresentou uma retrospectiva histórica de como a mulher não possuía direto de defesa e o que é a Lei Maria da Penha. “Eu acho fundamental um debate desses para os alunos de psicologia por conta da necessidade de se trabalhar interdisciplinarmente”, conta Mathilde, que coordena o NUDEM, Núcleo em Defesa das Mulheres Vítimas de Violência de Gênero. O núcleo atende de forma humanizada e sem julgamento essas vítimas. “Há o desafio de sustentar a dor e de transformar a dor em potência”, comenta a psicóloga Luisa Escher, que também esteve presente no dia, acerca do trabalho clínico com essas vítimas.

Essa semana produtiva para os alunos do curso de psicologia terminou, na quinta-feira (30/05), com uma conversa sobre a participação do psicólogo no processo de adoção e adaptação da criança quando adotada. Estiveram na conversa as psicólogas Solange Diuana e Joyce Licurgo, com a coordenação das professoras Eizabeth Paiva e Monica Dias. Confira:
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Ana Carolina Fernandes – 3º Período | Jornalismo
Colaboração: Gabriel Torres – 5º Período | Jornalismo