O penúltimo dia contou com o boom do século XXI: a era digital
Quinto dia de evento traz bate papo sobre lives e a narrativa dos clipes. As palestras “A era dos clipes: a importância o vídeo na construção de um artista na música”, com a cantora Lexa e os diretores João Monteiro e Fernando Morais, da produtora “Os primos” e “Sessão viu: quem sabe faz ao vivo!” com a influenciadora e apresentadora Thaynara OG e o apresentador Mohamadi Hindi trouxera experiências sobre a nova forma de produzir conteúdo.
Na primeira palestra, a cantora Lexa e os diretores “Os Primos” falaram sobre a volta das superproduções dos videoclipes. “Antigamente a MTV estava em alta e vários clipes eram feitos, ai vieram os dvds e a produção parou, agora com o youtube tudo começou a ser refeito”, explica João Monteiro. O diretor afirma que esse material é uma das maiores formas de divulgação do artista.
“É importante a gente se encontrar e fazer algo que gosta” – Lexa
Para Lexa, fazer um videoclipe também é mostrar quem ela é. “Quando lancei “só depois do carnaval”, eu me senti eu mesma. Era a Lexa do carnaval, da música pop”, conta. Uma produção deste porte fica marcada para ambos os lados, o artista, e o público que assiste.
Nas múltiplas possibilidades do mundo digital, as “Lives”, ou o “Ao vivo”, já se tornaram ferramenta de conexão do artista com o público e possibilidade de engajar novos. Thaynara OG começou no snapchat, passou para o instagram e hoje também é apresentadora do GNT, ela diz que, por mais que a Live exija um maior controle, é uma ótima forma de se manter perto de quem a acompanha. “Tem que ter um jogo de cintura, porque hoje tudo vira meme na internet. É saber rir do erro, manter a postura e recomeçar. Mas é algo diferente, que chama mais pessoas para te conhecer”, diz.

O apresentador Mohamadi Hindi concorda, e completa “As marcas estão começando a reconhecer o ao vivo como uma forma de engajar vários públicos e a aceitá-lo melhor”, para ele, o contato é importante, mas passar verdade é imprescindível, então o influenciador precisa ser honesto. “Se eu faço um prato em uma live e ele dá errado, eu preciso falar a verdade para o público e contornar a situação”, explica.
A diversidade do Rio2C está nos debates e discussões sobre as antigas e novas formas de criação. Videoclipes ganham novas roupagens e plataformas e as lives reescrevem a relação produtor de conteúdo e fã, além de ressignificar plao uso do youtube e o instagram. O evento termina no domingo, 28/04.
Ana Beatriz Bernardo – 7º período | Jornalismo