Chaves através do tempo

Geek & Game Rio Festival apresenta painel com entrevista com Édgar Vivar e Ana de la Macorra, respectivamente, o Senhor Barriga e a Paty do seriado Chaves

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Foto: Ana Beatriz Bernardo

Alguns seriados e filmes ultrapassam gerações. E foi isso o que aconteceu com o programa mexicano “Chaves”. Tendo seu primeiro episódio lançado nos anos 70, ele ainda é exibido por canais de televisão brasileiros e continua fazendo sucesso no país. Pensando nisso, o Geek & Game Rio Festival apresentou, na última sexta-feira (20/07), um painel de entrevista com Édgar Vivar (o Senhor Barriga) e Ana de la Macorra (a Paty). O evento “Tinha que ser o Chaves”, que começou às 18h30min, reuniu públicos de todas as idades.

Com moderação de Cid Cidoso (canal Não Salvo), o bate-papo gira em torno da participação dos atores, da história do Chaves e também de rumores. Ana de la Macorra conta que não fez um teste para o programa. “Eu não sou atriz. Fazia parte da produção e Roberto (Criador do seriado e o próprio Chaves) me convidou para participar”, explica a eterna Paty. Já Édgar Vivar entrou por indicação de um produtor. “Eu fazia medicina, mas gravava comerciais. Chespirito (Roberto Bolaños) convidou o produtor de um comercial que eu estava gravando, mas ele não quis fazer. Como precisavam de um ator gordinho, ele me indicou”, relata.

As escolhas de Roberto Bolanos acabaram por criar uma das séries mais lembradas da televisão. Para Ana de la Macorra, Chaves conseguiu esse feito por ter um estilo que transcende o tempo. “O programa apresenta aspectos da humanidade que todos vivemos: o que sentimos, o que choramos, o que nos alegram”, explica a atriz. Já Édgar Vivar resume: “o humor é universal”.

O público, que lotou o espaço “Geek station”, parece se identificar com as palavras de Édgar. A atriz Tayra Sodi, de 30 anos, vê Chaves como a maior inspiração de sua vida e fez questão de comparecer ao evento. “É um humor inocente, puro, e eles não precisam de apelação para se comunicar com as culturas”, afirma. Ela inclusive pretende se inspirar no programa para desenvolver suas comédias, gênero em que ela começou a atuar há três anos. “Eu pude ver que eu me sentir em casa, que tudo era familiar para mim graças ao Chaves”.

A também atriz e estudante de cinema Rosângela Lopes, de 24 anos, foi outra espectadora a tecer elogios ao debate. Fã de Chaves desde pequena, a jovem considera uma honra poder ver de perto os participantes do programa.“É algo da nossa cultura, assistir no SBT e hoje em outras emissoras. Vê-los foi muito reconfortante”. Ela não só se identificou com os atores, mas com o evento em geral. “Eu vivo muito nesse meio nerd, relacionado a filmes, e posto muito sobre games”, afirma Rosângela sobre o Geek & Game Rio Festival, que tem retorno previsto ao Riocentro para abril de 2019.

Lucas Motta, 7º período e Ana Beatriz Bernardo, 6º período 

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