Os impulsos para o desenvolvimento da cidade na 2ª maior feira da América-Latina

Novas tendências, oportunidades de negócios e parcerias reunidas em um só lugar. O 30º “Super Rio ExpoFood” realizado pela Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ), ocorreu entre os dias 20 e 22 de março, no Riocentro, Barra da Tijuca. O evento tem o objetivo de elevar a performance e níveis de conhecimento dos visitantes. Além disso contou com a participação de empresários do setor de equipamentos, comércio, indústria, alimentos e bebidas, entre outros, em busca de inovações no cenário global.
Dentre essas sugestões de melhorias está o acompanhamento do cliente. “O consumidor quer se sentir bem ao fazer as suas escolhas”, declara a jornalista Silvana Ramiro ao defender a importância da comunicação empresarial. Para o radialista Clóvis Monteiro que anuncia com frequência os itens dos comerciários, a divulgação da marca faz toda a diferença. “Vários produtos são colocados em circulação a partir da voz do comunicador”, afirma o profissional, atuante há mais de vinte anos na rádio fusão.
Neste meio de transmissão, por exemplo, a propagação de conteúdo começa cedo. Um exemplo disto é o radialista Mário Belizário, que informa os ouvintes sobre as possíveis novidades no mercado. “O nosso primeiro bom dia é passar as promoções e motivar o público a ir nos estabelecimentos”. Os veículos de notícia, um dos responsáveis em popularizar o produto, enfrentam problemas devido à variedade de canais. Já a famosa “Fake News” é capaz de gerar uma crise na reputação da empresa, nas redes sociais.
Quem ressalta a influência dessa era de mídias é o Gerente de Marketing Felipe Kotait Borba. Ele atua em uma instituição particular de ensino e sinaliza o potencial do Big Data, responsável por reunir as informações de consumidores. “O marketing digital dos supermercados ainda é fraco, reconhecer o erro e agir com transparência será um bom recomeço”. O uso da tecnologia, além de atrair, aumenta a confiança e a fidelidade do telespectador. “A ideia é humanizar e aumentar a relação pessoal”, conclui Clóvis Monteiro.
Essa conexão pode ser ampliada, da mesma forma, aos vendedores. Como é o caso do gerente comercial de uma rede varejista Valdei de Oliveira. “Busco me adequar ao mercado atual, conhecer as empresas e os representantes”. Com o pensamento parecido, o comerciário Claudio Cesar acredita na ligação da mídia com a loja para fortalecer a identidade da companhia. “Os meios de informação estão focados em atingir a população na sua origem”. Em meio às dificuldades financeiras, a reunião também apostou no encontro de investidores do ramo terciário, que representa a principal atividade econômica do Rio de Janeiro.
Karina Figueiredo, 4º período.