Ex-aluno traz relação entre Política e Liberdade Religiosa e instiga o pensamento crítico de alunos do curso Direito

Igualdade para todas as crenças pode ser possível. Essa foi a reflexão deixada na palestra “Direito, Política e Liberdade Religiosa”, promovida pela Universidade Veiga de Almeida (UVA) na última quinta-feira (15/04). Os alunos e professores da graduação debateram sobre as questões relativas a autonomia das diversas doutrinas religiosas brasileiras. A conversa foi mediada por Soniarlei Vieira, coordenador do curso de Direito, que recebeu o convidado Stênio de Freitas Barreto, autor do livro “Liberdade religiosa em educação, vestibulares e concursos públicos”.
O advogado e ex-aluno volta à casa para incentivar. Com a presença de dezenas de estudantes no auditório, Stênio revela a importância da profissão e os motivos para a escolha do curso. “Eu acreditava que tinha algo para acrescentar e desde a infância queria ser advogado”, revela o mineiro que passou no exame da OAB no 8º período. Durante a fase acadêmica ele também participou do projeto de Iniciação Científica (PIC UVA), em 2010, com o mesmo tema do próprio livro.
O tópico abordado no PIC UVA deu frutos. “Para falar de religião é preciso ter cautela e encontrar um meio termo”, explica o autor do livro “Liberdade religiosa em educação, vestibulares e concursos públicos”, que tem como objetivo de mostrar a realidade de representantes das culturas e crenças. Na análise da pesquisa ele divulgou o Comportamento Parlamentar diante da necessidade de espaço dos movimentos evangélicos.
Ao finalizar os estudos, ele acredita que o respeito às religiões é indispensável. “O livre arbítrio é de cada ser humano, seja ele ateu, católico ou protestante. Isso é um direito individual”, conclui o escritor. Quem concorda com esse discurso é a aluna do 3º período Ana Clara. “Esse conteúdo não está disponível em qualquer lugar e aqui eu pude refletir sobre as leis aplicadas”. Grande parte do público presente está no início do curso e pôde explorar mais a temática e ouvir os esclarecimentos.
Esse foi o caso da participante Hesthefani Rodrigues, também do 3º período. “Agora eu consigo compreender a necessidade de um relacionamento saudável entre a política e a religião”. Com o objetivo de ampliar os pensamentos sobre as indagações apresentadas, o coordenador Soniarlei pretende realizar mais diálogos como esse e convidar outros membros da ordem dos advogados. “É importante trazer para a universidade um exemplo de um profissional consolidado no mercado de trabalho para inspirar os graduandos”.
Karina de Figueiredo Lino, 4º período.