Sétima Arte no Rio

Festival do Rio reúne mostra de documentários e abre espaço para debates.

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Foto: Giovanna Faria

Medo, tristeza, raiva, angústia, alegria, compaixão, amor. O cinema é capaz de provocar as mais variadas emoções apenas com algumas imagens e um bom roteiro. Após décadas ganhando fiéis seguidores, em 1980 a Mostra Banco Nacional e o Rio Cine Festival já estavam presentes no Rio de Janeiro, a partir de 1999, os dois eventos se juntaram para criar o Festival do Rio. Sendo, atualmente, um dos principais eventos do mundo para os destaques cinematográficos, a 19º edição começou no dia 05 de outubro e termina no dia 15 com filmes, documentários, longas e curtas de todos os gêneros.

Essas exibições acontecem em vários cinemas da cidade, como no NET Rio, em Botafogo, que apresentou um documentário, nesta terça-feira (10/10), com a presença do diretor e roteirista Marcos Pimentel.  “A parte do mundo que me pertence” ressalta como os sonhos e desejos movimentam o cotidiano das pessoas. Após a reprodução, os espectadores puderam conversar com diretor, no Cine Encontro, onde descobriram curiosidades sobre os bastidores e trocaram opiniões. “É incrível essa interação, estar presente aqui e ver a reação ao vivo é algo único! ”, assume Marcos.

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Da esquerda para direita, Marcos Pimentel e Eduardo Valente. 

A aproximação dos protagonistas com os telespectadores é proposital, segundo o diretor, que acredita que o objetivo é mostrar a essência do ser humano. “ A ideia é que todos possam sentir identificação com o tema, esses anseios, desde casar, avançar na vida, ganhar na loteria, melhorar a casa da família, entre outros”. Além disso, de acordo com o mediador Eduardo Valente,a impressão é de estar assistindo uma ficção. “ Marcos conseguiu casar todos os personagens dentro do filme que parece uma história inventada, como se todos eles fossem se cruzar em algum ponto”.

No caso da Lorena e do Ramon, aparentemente vidas distintas, se encontram em determinado momento: na academia. Conhecido como coraza quando compõe rap nas horas vagas e mestre de jiu jitsu, ele dá aula de ginástica para ela que é dançarina de ballet desde pequena. A secretária Terezinha e o monitor de salão de dança, Pernambuco, também estavam reunidos no mesmo salão de festa apesar de não terem contato um com o outro. Os desencontros entre cada um deles foi uma das discussões do Cine Encontro, que é realizado após o documentário que abre para perguntas da plateia.

O mediador desta sessão, que também é diretor e crítico de filme, já é frequentador desde outras edições e agora curador do mesmo. “Eu já vi esse festival de todos os ângulos. Já ajudei a organizar, já vim apenas para assistir e agora tendo o prazer de mediar uma conversa entre o público e o produtor. É fantástico!”. Segundo Valente, o público do projeto é bem apaixonado pela sétima arte, sendo assim, a interação é muito presente e isso ajuda a garantir para as próximas.

Quem também não está indo pela primeira vez é a Valéria Barbalho, que costuma marcar presença anualmente. Ela admite que, neste ano, está com menos tempo e, por isso, não está conseguindo assistir a todos os filmes, como gostaria. “Antigamente eu já teria lido todas as sinopses e marcado várias sessões para vir, mas com trabalho e tudo mais, só consegui vir hoje”, lamenta Valéria. Entretanto, para a alegria dela e de outros telespectadores, os maiores destaques serão reprisados nos dias 16, 17 e 18 em alguns cinemas participantes. Se você tem interesse em saber mais detalhes sobre as programações e os ingressos, acesse o site oficial http://www.festivaldorio.com.br/ .

Giovanna Faria, 5° período, Isabelle Amancio, 4° período.

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