Palestra reúne alunos e docentes para apresentar casos e construções sobre o comportamento do solo na semana de Geotecnia

Pensar na carreira durante o curso é um processo importante para todos os universitários. E com o objetivo de levar referências na área de Engenharia, a III Semana de Geotecnia, na Universidade Veiga de Almeida, Campus Marapendi, contou com a presença de alunos e palestrantes, entre os dias 26 e 28 de setembro, para uma troca e partilha de conhecimento que movimentam o mercado de trabalho.
Na expectativa de superar as outras edições e cumprir uma das missões como educadores, o evento promoveu a interação dos estudantes com nove palestras técnicas e dois mini-cursos com os mais diversos temas da área Geotécnica. As apresentações dividas em três tempos abordaram os seguintes temas: no primeiro dia (26/09) – Movimentos de Massas e Desastres Naturais, Sistemas de Escoramento e Escavações e Vala, Ensaios de Campo em Geotecnia.

No segundo dia (27/09), os tópicos relacionados aos Aterros sobre Solos Moles, Sistemas de Estabilização de Taludes e Engenharia de Fundações, que despertam o interesse dos participantes. Já no terceiro e último dia (28/09), as discussões giraram em torno das Obras Subterrâneas – Metrô do Rio de Janeiro, Barragens de Terra de Enrocamento, Instrumentação e Monitoramento Geotécnico.
Os mini-cursos apresentam abordagens direcionadas à Queda de Rochas: Análise e Dimensionamento com o Engenheiro Felipe Gobbi; provas de Carga em Fundações com o Engenheiro Felipe Vianna Amaral de Sousa Cruz, no primeiro e último dia respectivamente. Para incentivar os integrantes, ao término de cada exposição, os palestrantes ficaram à disposição para responder aos questionamentos e intermediar possíveis debates.
Cerca de oitenta pessoas estiveram presentes em cada sessão no auditório da UVA.O idealizador do evento e também professor do curso de Engenharia, André Lima, mediou a apresentação de outros parceiros. “Quero que os alunos tenham contato com profissionais atuantes em obras e consultoras, para terem uma noção da realidade”, explica o coordenador, que teve entre os convidados companheiros da época de graduação.
Para a palestrante Ana Cristina Castro Sieira, que tem projetos na Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica, a relevância neste tema está na preparação dos estudantes para os desafios encontrados nos campos de obra. “O solo tem um comportamento imprevisível”. Ela afirma que o responsável pela construção que estiver ciente desses conceitos, saberá lidar com os problemas apresentados em campo.
Quem também concorda com essa importância é o aluno Ygor Garcia, 20 anos, 6º período. “Essa palestra nos mostrou os problemas e ofereceu as soluções com exemplos reais e na prática”, declara o jovem. Ele vê a necessidade de buscar uma conexão com docentes atuantes dentro e fora da universidade, para levar aos estudantes novas tendências que falta dentro da convivência acadêmica.
Outros colaboradores como Fernando Xavier Pereira da Maccaferri, com soluções e aplicações em Geotecnia e Tiago Proto da Silva da Seel Serviços de Engenharia Ltda, que considera o método como as “Técnicas aplicadas no solo”, exemplificaram os casos de obras e os desdobramentos do processo, além de complementar os diversos assuntos abordados durante as apresentações e diálogos com alunos da universidade no segundo dia de evento.
Palestras, cursos, debates, questionamentos instigaram e renovaram o conhecimento do público. O professor e idealizador do evento André Lima fez um balanço positivo e vê que umas das diversas missões como educador foi cumprida nesse período. O otimismo que o orientador recebeu de alunos e colega de profissão, o fez acreditar no futuro dos engenheiros.
Karina Figueiredo, 3º período