Arte também é terapia

Encontro com profissionais e alunos da área terapêutica abre um novo caminho por meio de técnicas artísticas

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Foto: Ana Carolina Marinho 

Os sentimentos e pensamentos podem ser expressados na arte. Na última sexta-feira (01/09), XXI Semana da Psicologia, na Universidade Veiga de Almeida (UVA), do Campus Barra, a convidada Danielle Bittencourt, compartilhou com alunos e alguns profissionais da área, sobre o uso de um processo terapêutico por meio da arte. Danielle é diretora e professora do curso de Formação Profissional em Arteterapia, que leva o seu nome. Graduada em Belas Artes pela Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC/SC), e em Psicologia pela UVA, a profissional retorna à universidade para uma palestra.

Com 20 anos de trabalho na Arteterapia, a psicóloga conta como é esse tratamento e a aplicação nas pessoas.  Segundo ela, Arteterapia é um processo terapêutico que se distingue como método de tratamento psicológico, utilizando os recursos da arte. Do simbolismo e das metáforas em sua intervenção. “Eu procuro deixar alguns materiais, como folhas em branco, argila e outros itens para colagem ou pintura, com a intenção de ver o que o paciente tem a expressar”, declara.

Em contrapartida, a palestrante explica que a diferença entre a terapia convencional para Arteterapia está no uso da arte. “ É necessário primeiro acessar o conteúdo do inconsciente e trazê-lo para o consciente, para logo em seguida, entrar a parte escrita, no caso, minhas interpretações sobre esses desenhos”. Por conta dessa metodologia, a profissional decidiu ir em busca de algo a mais. “Um dia olhando o jornal eu vi a palavra Arteterapia, a hora que eu olhei bateu, é isso que eu quero”.

Com isso, ela começou a estudar e fez pós-graduação em Psicoterapia Junguiana, técnicas que fazem a análise e compreensão do ser humano. “Mas o meu foco é Arteterapia, acredito que ela tem o poder de transformação muito grande”. Não é à toa que o trabalho com o público infantil, está inovando o processo terapêutico, que antes só tinha espaço para os adultos. A psicóloga afirmou também que a participação dos pais em paralelo nesse processo é fundamental.

Quem também concorda com essa técnica é a estudante do curso de Psicologia, Larissa Furtado, do 10° período. “ A palestra me possibilitou conhecer essa nova área dentro do meu curso, apesar de nunca ter tido contado com esse tema antes. É algo que penso futuramente em seguir”. Já para Antônio Victor, aluno do 10º período, a experiência foi diferente. “ Como já tinha um conhecimento prévio, fui em busca de mais instruções, e saber a importância dos desenhos e das artes foi o diferencial”, conclui.

Karina de Figueiredo Lino, 3º período e  Ana Carolina Marinho, 4º período.

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