Empreendedorismo e entretenimento no controle

Empresas start-up ganharam destaque na Geek & Game Rio Festival para expandir seus personagens e mundos digitais ao grande público

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Lucas Thiers, de Double Dash Studios, incorporando seu Racketboy

O Geek & Game Rio Festival chegou à Cidade Maravilhosa no último dia 21 e tem duração até domingo, 23 de abril. Trouxe, ao Rio Centro, dentre as atrações, cosplayers – não apenas caracterizados, mas incorporados em seus personagens favoritos – numa disputa pela melhor caracterização e equipes de gamers se enfrentam em campeonatos ao vivo, de jogos eletrônicos, além de mostrarem as inovações desenvolvidas por suas próprias empresas.

O empreendedorismo deu lugar ao entretenimento do mundo virtual sob controle remoto ou no teclado do computador (sem mencionar os óculos de realidade virtual em 3D) e, por que não, à cultura geek, e levou, ao pavilhão quatro, companhias que começaram no ramo como também outras que já tem seus nomes consolidados no Mercado de games.

As start-up, como os especialistas denominam, são as iniciantes – que ainda buscam formas de se apresentar ao público, em pesquisas de opinião, na observação do comportamento do consumidor de jogos atualmente. Ou estão em fase experimental. O processo de análise de possíveis compradores das suas ideias – seja para revenda, seja para lazer – mas, neste caso, entra a avaliação do seu próprio produto. E, no mesmo nível das que já se estabeleceram e estabilizaram no Mercado, manutenção daquilo que oferecem.

No stand do SEBRAE, que oferece cursos para quem planeja abrir o próprio negócio, os visitantes tinham acesso aos jogos de star-ups, dentre outras. Também puderam fazer perguntas para ouvir e saber, dos empresários, a história da criação dos cenários, personagens, referências. Além de serem convidados a provar direto da fonte: na empresa e em suas respectivas redes sociais, sites.

Lucas Thiers, da Double Dash Studios, desenvolvedora representada pelo personagem RacketBoy, com o qual, quem visitou o stand, pôde ter um breve contato, reforçou o que se observou durante todo o evento; desde muito novo, o futuro gamer, seja ele um potencial desenvolvedor ou não, vive a experiência do jogo. Cria uma relação através de cada escolha feita por um botão no controle na execução de uma ação ou seleção do seu representante virtual para as fases.

A empresa nasceu da união entre quatro amigos, que nutriam uma paixão em comum: “Desde pequeno sempre fui fã de jogos. Na faculdade, formei um grupo, que, como eu, também gostava desse mundo e ele foi se moldando até restarem apenas os quatro principais. Responsáveis pela empresa hoje”.

E, questionado sobre a importância de um evento como o Geek &Game, Lucas respondeu que esta possibilidade de contato com o público faz toda a diferença na hora de desenvolver um produto e sua manutenção, somado à questão do prazer proporcionado pelo momento compartilhado com quem também ajuda a fazer acontecer: “Além da visibilidade, poder estar em contato com o público não tem preço”.

Marianna Lopes – 4º período

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