Dia Nacional do Oftalmologista relembra cuidados com a visão

Uso de colírio e visitas médicas são chaves para boa saúde ocular

É comemorado no Brasil, no dia 7 de maio, o Dia Nacional do Oftalmologista. Segundo o IBGE, mais de 35 milhões de habitantes possuem algum tipo de problema de visão, entre eles astigmatismo, hipermetropia, catarata e glaucoma, sendo miopia a campeã.

Quem tem miopia tem dificuldade para enxergar de longe. Esse diagnóstico teve um salto no número de casos após a pandemia de 2020, como explica o oftalmologista Marcelo Martins Ferreira Júnior. “A incidência de miopia durante a pandemia aumentou muito, em função do uso de telas”, acrescenta o especialista.

Estar com os olhos vidrados no celular e computador é um hábito ao qual se deve ficar atento para não causar cansaço visual. Para o oftalmologista, o tempo de exposição é relativo, por isso é preciso criar uma rotina de pausas. “O que se recomenda é que a cada uma hora, tentar descansar dez minutos, quando o médico fala isso as pessoas riem”, afirma Marcelo.

Com a rotina de trabalho e tempo apertado, nem sempre é possível fazer esses intervalos no uso de eletrônicos. Nesses casos, é importante evitar o ressecamento dos olhos, utilizando um colírio (receitado por um oftalmologista). Esse cuidado vale para qualquer pessoa, independentemente de ter problemas visuais ou não. Marcelo chega a dizer que usar colírio deveria ser “igual beber água: todo mundo deve lubrificar o olho”.

O cuidado com a saúde dos olhos não deve ser subestimado. Fazer exames para troca de óculos e conferir pressão ocular são algumas maneiras de prevenir doenças como o Glaucoma, que afeta a visão de forma degenerativa, e sem o devido tratamento pode levar à cegueira irreversível. Ou a Catarata, que pode ser resolvida com processo cirúrgico.

Os cuidados com a visão fazem parte, por exemplo, da rotina da estudante universitária Júlia Costa do Nascimento. Júlia usa óculos desde os quatro anos de idade e, com 2 graus de astigmatismo e 12 de miopia, afirma que não conseguiria viver sem eles. “Não tem como, meu grau é muito alto. Afetaria a minha rotina e não poderia fazer certas coisas”, completa a jovem. 

Júlia também conta que toma precauções específicas, como não coçar os olhos e evitar esportes com risco de queda. “Por causa do grau, eu corro risco de deslocamento de retina, então tenho que evitar atividades que me deixem vulnerável”, acrescenta a estudante.

O médico finaliza dizendo que as pessoas que apenas usam óculos ou não têm algum problema de visão, é bom que façam uma consulta, uma vez por ano. 

Pedro Lima – 4° Período

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