O evento é um rito de passagem dos alunos para a área da saúde
A Cerimônia do Jaleco do curso de Enfermagem aconteceu no último sábado, 24/09, no campus Barra da Universidade Veiga de Almeida. O objetivo foi realizar a entrega do Equipamento de Proteção Individual (EPI) aos estudantes, um momento simbólico carregado de importância para os futuros enfermeiros.
Lidiane Reis, coordenadora, posicionada no meio da foto e ao lado de Ramon Vieira, diretor do campus. Os profissionais expressam como o mercado da enfermagem está em expansão. (Foto: Arquivo pessoal) 
O aluno Bruno Queiroz, ao lado da avó Sheila Carvalho, se comprometeu com a profissão. (Foto: Arquivo pessoal) 
Júlia escolheu a enfermagem para cuidar do próximo. (Foto: Arquivo pessoal)
O evento proporciona o primeiro contato com o jaleco e acontece a cada novo ciclo de aprovações no vestibular. Segundo Lidiane Reis, coordenadora do curso na Barra, o uso da vestimenta de trabalho é recente na cultura da saúde, como principal cor “branco” para simbolizar a bondade.
“É uma celebração tradicional que acontece em diversas universidades pelo Brasil e em outros países. Ela tem como intuito ensinar os calouros a como utilizar o EPI da maneira correta”.
Lidiane Reis
O juramento faz parte da cerimônia. Lidiane Reis analisa os compromissos exigidos pela profissão.
Com os respectivos familiares, padrinhos e madrinhas, 14 alunos estiveram presentes para participar do ritual. Um deles foi Bruno Queiroz, 1º período de Enfermagem. O ato simbolizou o começo de uma caminhada importante na carreira do calouro. “Acredito que eu tenho dever de dar exemplo para novos alunos do curso e me empenhar o máximo possível para ser um profissional que possa ajudar de fato as pessoas”, diz
Bruno Queiroz revela a motivação em cursar enfermagem. Ouça o áudio.
A emoção fez parte da cerimônia. Sheila Carvalho, avó de Bruno, foi a responsável por colocar o jaleco no neto. Um momento descrito como marcante para ambos. “Foi emocionante. Eu nunca passei por uma emoção tão boa como foi botar o jaleco no meu neto, a pessoa que eu mais amo na vida”, compartilha.
Da emoção à realização. A caloura Júlia de Brito afirma que esse momento é como assumir a responsabilidade de se dedicar ao serviço humanitário. “Tive o prazer de conhecer membros do Coren, Cofen e a direção da faculdade. Recebi um código de ética e legislação do Coren, no qual possui todas as normas que devo seguir”, fala.
Para Ramon Vieira, diretor do campus Barra, a ação teve como objetivo entender os compromissos estabelecidos com a profissão e a área de atuação. “Temos um curso com alta qualidade acadêmica, proporcionada pela estrutura curricular e professores qualificados”, conclui.
Pedro Amorim – 7º período
Agência UVA Barra 