Agência UVA Barra Assistiu: A Mulher Rei

Quando se trata de Viola Davis, pode-se esperar uma atuação de excelência. Porém, ‘A Mulher Rei’, o mais novo longa protagonizado pela atriz, traz muito mais do que isso. O filme dirigido por Gina Prince-Bythewood surpreende em vários aspectos, desde a forma como a narrativa se desenvolve, à construção histórica, evolução dos personagens e tudo mais.

Foto: Divulgação

A obra se passa na África do século XIX e conta a história da guerreira Nanisca, interpretada por Viola Davis (vencedora do Oscar). Comandante das Agogies, o exército do Reino de Daomé, formado exclusivamente por mulheres, Nanisca possui uma personalidade valente e determinada, o que faz dela uma figura de respeito em todo o reino, e alguém de confiança para o rei Guezo (John Boyega).

A trama se desenvolve a partir da chegada de Nawi (Thuso Mbedu) ao treinamento da unidade militar. Mostrando ser uma garota feroz e que não tem medo de defender o que acredita, a jovem ganha rapidamente a atenção de todos e traz uma reviravolta à vida da comandante. Ao lado de Izogie (Lashana Lynch) e Amenza (Sheila Atim), as duas guerreiras, juntamente com todo o exército das Agogie, vão lutar para dar fim à comercialização do povo de Daomé, que é vendido ao Império rival e à colonizadores franceses como escravos.

A roteirista Dana Stevens entrega um roteiro estruturado, dando o destaque merecido à trama principal e conseguindo encaixar as subtramas sem que essas fiquem deslocadas. A narrativa leva o público a diferentes emoções, uma vez que o longa conecta um drama bem construído, à apreensão de guerras violentas e ainda um subplot que traz um leve romance.

Para trazer ainda mais realismo e representatividade, o filme foi gravado na África do Sul e promove mulheres negras como protagonistas. Além disso, a obra valoriza a cultura africana em todos os aspectos.

‘A Mulher Rei’ proporciona ao público uma nova experiência de produção hollywoodiana. Faz também jus à toda repercussão positiva que recebeu antes e após sua estreia nos Estados Unidos. É o tipo de longa que vale a pena ser visto na proporção de uma sala de cinema. A estreia acontece hoje, 22 de setembro, nos cinemas do Brasil.

Assista ao trailer:


Gabriela Mota – 2º período

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