Pandemia prejudicou os estoques de hemocentros
O Brasil é referência em doação de sangue na América Latina e em outros continentes. Anualmente, são coletadas cerca de 3,6 milhões de bolsas de sangue, o que corresponde a um índice de 1,8% da população. Embora esse percentual esteja dentro dos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), ainda é preciso conscientizar as pessoas para que os bancos de sangue não tenham déficit de doadores.
Para que mais brasileiros possam exercer a solidariedade algumas medida tiveram que ser tomadas, como reduzir a idade mínima para 16 anos (com autorização do responsável), e aumentar a idade máxima de 67 para 69 anos, e em alguns estados há também a isenção da taxa de inscrição para alguns concursos públicos, como é o caso de São Paulo e o Distrito Federal.
Com a pandemia as doações tiveram uma grande queda, segundo o Ministério da Saúde, no hemocentro mais antigo do Brasil, em Porto Alegre, a queda chegou a 40%. Em maio, o número de bolsas despencou de 7 mil para 4,2 mil. A situação se agravou mais em instituições como o INCA do Rio de Janeiro e Fundação Pró-Sangue (SP), onde se atingiu um déficit de 50% nas bolsas de sangue.
O podcast abre a discussão sobre a importância da doação de sangue e traz um pouco da história da Hannata Mendes que recebeu sangue, relatos do Paulo Roberto sobre a sensação de poder ajudar a quem precisa e a presença da hematologista, Jennifer Ribeiro.
Iago Eloi – 6º período Fernando Pieroni – 6º período