A produtora de conteúdo falou para os alunos dos campi Barra e Cabo Frio
Apresentadora, VJ, produtora de conteúdo, o currículo profissional de Sarah Oliveira é de conhecimento dos fãs do entretenimento, mas a Aula Magna dos cursos de Jornalismo e Publicidade, da Universidade Veiga de Almeida, trouxe além da trajetória profissional, a discussão sobre o papel do comunicador. A palestra virtual aconteceu, na última quarta-feira (23), para os alunos dos campi Barra e Cabo Frio.
A paulistana, que completou 20 anos da estreia na MTV Brasil, sonhava em ser comunicadora desde jovem. Começou na profissão no mesmo ano que entrou para a faculdade de Rádio e TV, ao assumir um programa da Rádio 89FM de São Paulo. Jovem, caloura e com a responsabilidade que colegas de faculdade sequer imaginavam. “Embora seja difícil escolher o curso tão nova, eu sempre quis fazer comunicação e fui encantada pela rádio e TV, tanto que até hoje estou trabalhando nisso”, comentou.
A entrada na MTV foi nos anos 2000. Sarah contou que o teatro, o ballet e a rádio, ajudaram com os programas ao vivo. A apresentadora destacou na live a importância do trabalho e as funções de cada um na equipe. “Na MTV tinha que roteirizar junto, saber fazer uma entrevista de acordo. Ou seja, trabalhar em comunicação é você ter noção do todo”, destacou.
Por abordarem temas polêmicos com certa leveza aos jovens, é comum que os programas de entretenimento sejam estigmatizados. Nesse sentido, Sarah rebateu as críticas que, normalmente, já ouviu ou continua a receber. “Não estava ali só para falar do mundo das celebridades, sempre trago a conscientização social. A gente falava também da importância do uso de preservativo, das campanhas antidrogas e como o jovem pode ser mais útil para a sociedade. Um povo sem cultura não tem educação”, acentuou.
Como os adolescentes são o público-alvo de conteúdos que participou, Sarah tem uma legião de fãs dessa faixa etária. O Professor de Jornalismo da UVA e mediador do evento virtual, Fábio Cadorin, ressaltou a identificação que os alunos têm com a palestrante e por ser uma figura aclamada no meio, deixou a aproximação natural. O mesmo pensa Camyla Lima, estudante de Jornalismo do 4° período da UVA. “É um privilégio conhecer mais a história dela por dentro da comunicação. Achei muito interessante quando ela falou que existe todo um propósito por trás da programação”, disse.
Lucas Ribeiro / 4° período de Jornalismo