Saúde mental do trabalhador é tema de palestra virtual

O evento refletiu a relação da pandemia nas relações sociais de trabalho

A Liga Acadêmica de Saúde Coletiva da Universidade Veiga de Almeida (LASC UVA) promoveu no dia cinco (5) de junho uma palestra sobre a saúde mental do trabalhador durante a quarentena. A psicóloga e professora Lurdes Domingos falou sobre como o cenário atual pode afetar as pessoas e o que se pode fazer para superar esse momento. Eunice Cortes também participou do debate fazendo a mediação entre o público e a palestrante. 

A temática da saúde mental, nesse momento de quarentena e isolamento, foi abordada através de questões pertinentes a muitas pessoas, como as inseguranças, incertezas, mudanças no trabalho, economia e relações sociais. Aliado a tudo isso, muitos profissionais ainda possuem o medo da morte e como a pandemia pode abalar a vida. “Falar disso é fundamental para que o trabalhador possa enfrentar com um pouco mais de tranquilidade, entendendo que o que ele tá passando é temporário, é aflitivo, mas que ele precisa ser ouvido nessa angústia que a pandemia gera”

Síndrome do pânico, estresse, compulsões, foram apontados como efeitos colaterais recorrentes pela psicóloga. A compulsão alimentar, por exemplo, pode ser intensificada e se transformar em sofrimento e motivo de culpa. Por isso, Lurdes destaca a importância de dividir esses momentos e buscar ajuda. Outras ferramentas apontadas para manter o controle foram citadas como a meditação e a prática de atividades físicas.

A conversa apresentou a importância da tolerância. Segundo Lurdes, o momento atual pode afetar a produtividade e a forma de se reagir aos problemas é essencial para afastar o sentimento de culpa tão comum no contexto de pandemia. “É um momento que você tem que aprender a tolerância contigo e a respeitar esses sentimentos”, afirma.

A palestra foi transmitida pela página oficial do LASC UVA  na plataforma Instagram. O público foi receptivo e interagiu através de perguntas. Eventos como este destacam a importância da manutenção da saúde mental. “A sensação que eu tenho é que o coronavírus colocou as coisas à flor da pele”, declarou Lurdes Domingos.

Rafaela Barbosa – 7º Período | Jornalismo

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