Através de home office e comunicação a distância, os trabalhos continuam
A Agência ONZE, laboratório experimental de publicidade, da Universidade Veiga de Almeida, campus Barra, segue com suas atividades mesmo durante a quarentena. A sala do bloco B continua fechada, mas o que não falta é trabalho para os 12 estudantes que se revezam nas tarefas de atendimento, planejamento e criação. Os encontros e reuniões, que antes eram presenciais, passaram a ocorrer via aplicativo de WhattsApp e videoconferência, além de uma troca maior de e-mails.
O novo cenário trouxe novos desafios e exigências. Para o professor Leonardo Amato, responsável pelos trabalhos da equipe, novas ações foram desenvolvidas para atender as demandas de alguns clientes, como no caso da Editora Oficina Raquel. “O foco antes era na venda de livros físicos, agora passamos para ações de comercialização no meio digital e lives com autores”, explica.
Carolina Moraes, estudantes do sétimo período de publicidade, faz parte da equipe que atende a conta do Shopping Vertical e continua seguindo o ritmo de trabalho que já tinha antes das restrições do governo. “Não tivemos muita mudança com o trabalho, pois conseguimos fazer tudo de casa. A grande diferença é não estarmos reunidos na agência”, explica.

Uma dupla adaptação. A novata na Agência, Clara Tarquini, do quinto período de publicidade, começou o estágio nesse semestre e está sentindo dificuldades com o esquema de home office. A aluna ficou responsável pela parte gráfica, como photoshop e illustrator, além de desenvolver as peças para o Facebook e Instagram. “O que eu mais sinto falta é de poder virar e perguntar para o professor ou algum outro estagiário mais experiente se meu trabalho está certo. O processo de enviar o projeto, esperar que recebam, visualizem, abram e me respondam, demanda um tempo muito maior”.

Tudo vai passar e o momento atual é de aprendizagem. “Os clientes têm a certeza que podem contar com a equipe da Agência ONZE em um momento tão delicado, garantindo a manutenção das ações de comunicação. Para os alunos, fica a experiência de viver algo único e saber se adaptar com velocidade ao que a quarentena impôs”, diz o professor Leonardo Amato.
Érik Sequeira – 4º Período| Jornalismo