As estruturas compõem os pavilhões laranja, azul e verde
Eles estão por todos os lados. Para as editoras estar na Bienal é uma forma de ficar cara a cara com o seu público-alvo. Algumas ocupam espaços maiores, outras menores, mas todas com as novidades editorais, best sellers, concorridas sessões de autógrafos e muita venda de livro. Para atrair os leitores de todas as idades lá estão eles: os estandes.
A responsável pelo marketing da Intrínseca, editora que participa da Bienal desde 2008, Heloiza Daou, explica que a aproximação com os novos consumidores deve trazer algum tipo experiência, ou seja, um espaço onde as pessoas queiram, por exemplo, entrar para tirar fotos. “Acho que os estandes diferentes fazem com que eles saiam de suas casas para vir até aqui”, argumenta Heloizaa. E o trabalho do marketing surte efeito. A advogada, Thábata Thomé de Deus, de 28 anos, foi atraída pelo visual dos estandes. “Alguns são mais convidativos que os outros”, conta.

A loja virtual Amazon está pela segunda vez na Bienal e sabe da importância de trabalhar a marca dentro do maior evento de literatura do Rio de Janeiro. Localizado no pavilhão verde, o estande conta com um local para tirar foto como se estivesse dentro do Kindle Paperwhite e está oferecendo super descontos para aumentar o interesse em ler através de uma tela digital. Alexandre Munhoz, gerente geral da Kindle da Amazon Brasil, esclarece que o estande está à disposição dos visitantes para tirar as dúvidas sobre os serviços que a loja oferece, além de palestras com autores independentes que discutem sobre o processo de escrita, divulgação e técnicas criativas. “Tá sendo bem bacana para quem tem interesse em escrever”, comenta Alexandre.

A Bienal do Rio oferta pela primeira vez, no pavilhão laranja, um espaço dedicado às crianças. A Editora Estrela Cultural, que também estreia no Rio de Janeiro, depois de passar pela bienal de São Paulo, conta com um estande de 50 títulos interativos que buscam envolver o público infantil a cada página. Alberto Junqueyra, escritor de O Código de Camões pela editora, diz que a Bienal é onde se tem contato com as escolas privadas e públicas e com as livrarias. “Você vai fixando sua marca, chamando atenção da imprensa e fazendo com que a editora fique sempre em evidência”, afirma o Publisher que esteve no estande no sábado, 31/08.

No vai e vem dos pavilhões e corredores é possível encontrar muitas editoras, marcas e livrarias. Para quem deseja aproveitar a visita e fazer uma leitura gratuita, as Lojas Americanas oferece 2 mil exemplares, já o Submarino, aproveita o evento para colocar 800 títulos à venda. Os expositores possuem programações próprias que podem ser encontradas no site do evento.
Ana Carolina Fernandes – 4º Período | Jornalismo