As áreas chamam a atenção do público que pode aproveitar o evento para diversas atividades
A Bienal Internacional do Rio vai além dos livros. Na XIX edição da feira, os espaços espalhados pelos pavilhões chamam a atenção do público pela oportunidade de interação, de conhecer alguns autores famosos, de participar de uma discussão. E como ninguém é de ferro, não faltam oportunidades para as selfies ao lado de uma réplica ou reprodução de algo que saiu de um livro. Os pavilhões do Riocentro estão repletos de espaços plurais.
Um dos principais palcos de encontro com escritores, youtubers e personalidades é a Arena #SemFiltro, no Pavilhão Verde. A área é dedicada ao público jovem e promove rodas de conversa com temas pertinentes do cotidiano, como cultura, empoderamento, orientação sexual, mídias, entre outros. A participação da plateia é um diferencial. Antes das palestras são lançados desafios de dança com sorteios de livros e durante as conversas é aberto um momento para perguntas. O espaço tem capacidade para 450 pessoas e a entrada é feita através de pulseiras distribuídas na Central de Distribuição de Senhas.

O destaque do Pavilhão Azul é o Café Literário. Os assuntos abordados nessa sala de visitas são temas mais profundos e de grande impacto, como a escravidão no Brasil, os avanços do feminismo, corrupção enraizada no dia a dia e as famosas fake news. Os autores nacionais e internacionais convidados têm a oportunidade de contar a trajetória no mundo literário e refletir sobre as suas obras. Um espaço de ver e ouvir as pessoas por trás dos livros. Com a capacidade de 235 pessoas, a entrada é realizada também através de pulseiras distribuídas no balcão em frente a sala.

Uma das novidades é o Espaço de Leitura e Aprendizagem da Microsoft, no Pavilhão Azul. A empresa está pela primeira vez na feira e mostra ao público como a tecnologia pode incluir a leitura na vida de todos. Nesse espaço, os visitantes conhecem diferentes plataformas com recursos de inteligência artificial para aperfeiçoar a leitura. “A tecnologia é um instrumento poderoso para incluir mais pessoas no universo da leitura e, dessa forma, ampliar o acesso à cultura”, afirma Vera Cabral, diretora de Educação da Microsoft Brasil.

Além dos espaços construídos pelo próprio evento, algumas editoras investiram em lugares de interação dentro dos estandes. Eles apostam nos livros que inspiraram a criação de diversos filmes e séries para chamar a atenção de diferentes tipos de público. As pessoas enfrentam filas extensas para conseguir fotografar com a reprodução de objetos do seu filme ou livro favorito.
Confira o vídeo abaixo para saber mais sobre os espaços feitos pelas editoras:
Kaliane Trindade – 6º Período | Jornalismo