A vida conectada é pauta no Rio2C
As redes socais estão presentes no cotidiano da maioria da população. Isso acaba afetando a vida daqueles que a usam, sendo indiretamente ou diretamente. Esse foi o tema da palestra que aconteceu no segundo dia (24) do Rio2C, na Barra da Tijuca. Neurocientistas debateram as consequências e desafios da hiperconexão atual no bem-estar humano.
Estima-se que a saúde mental dos jovens piorou nos últimos dez anos, aumentando os sintomas como depressão e problemas emocionas. A mestre em neurociência Patricia Bado comenta que a culpa disso acontecer, não é inteiramente das mídias sociais. “O primeiro passo é olhar para o nosso comportamento”, diz. E preciso restringir o tempo de tela e usar da tecnologia com moderação, para não afetar a vida social daqueles que usam.
Com as novas tecnologias, é possível encontrar pessoas que pensam igual a gente, nos encaixando em um grupo. O neurocientista Tiago Bortoline diz que somos seres estritamente sociais. “Nos queremos pertencer num grupo, crescemos, aprendemos e nos divertimos nele”, observa. Ele ainda diz que a comparação com o outro acontece normalmente, mas que com as redes socais isso ganha uma pressão maior para o indivíduo.
Depois de analisar o próprio comportamento com a internet, a produtora de audiovisual Mirian Barbosa pretende se reeducar com as dicas dadas na palestra. “Ḗ algo que podemos nos viciar sem perceber e quando vemos já não temos contato social com amigos e familiares”. O público ainda aproveitou para tirar dúvidas sobre como reduzir o uso das mídias sociais.
Ana Carolina Marinho – 7º Período | Jornalismo