Público recebe workshops e competições no segundo dia de Expo Cake

A arte da confeitaria deixou de ser apenas um hobbie para se transformar em uma atividade econômica rentável. Pelo menos é o que mostra a Expo Cake, que começou na quinta-feira (18), no espaço de Convenções SulAmérica, e nesta sexta-feira (19), contou com aulas de decoração com pasta americana e glace, criação com diferentes ingredientes, competições e exposições de bolos temáticos.
Para a Chef Natália Kauffman, o amor pela cozinha veio desde criança. Ela conta que quando tinha 12 anos fez um curso de biscuit e o interesse surgiu. “Eu também via minha avó cozinhar muito, gostava de acompanhar. E quando vi, estava fazendo bolos para festas dos meus amigos”, conta. Ainda tem aquelas pessoas que sentem prazer em aprender a confeitar. É o caso da secretária Solange Bastos, que admite ter vontade de trabalhar com isso um dia. “Ainda é um sonho, nós botamos emoção e amor ali”, afirma.
E por ser algo que a maioria das pessoas não dispensa na hora de uma festa, o mercado confeiteiro tem estado cada vez mais atuante. A maior dificuldade, na opinião de Natália, é se manter com as mudanças. “Você se especializa e de repente tudo muda, os clientes já estão pedindo outra coisa. É muito difícil acompanhar”. A ampla concorrência e os valores também não são fáceis. A decoradora Luciana Lisbôa conta que os materiais estão muito mais caros. “Também tem cada vez mais pessoas entrando no ramo, as pessoas vêem esse trabalho como uma renda extra”, explica.
A busca por experiência na área é tanta que os cursos já não bastam. Feiras como a Expo cake oferecem aulas com profissionais renomados e contato com novos confeiteiros. As competições estimulam o aprimoramento das técnicas e o amor pela arte. Natália acredita que a confeitaria é um fôlego de vida. “É onde eu expresso minha arte e me encontro profissional e pessoalmente. Eu trabalho com isso em todas as áreas possíveis”. Os desenhos, a pasta americana, o chantilly, as forminhas e o chocolate fazem parte dos aniversários, comemorações e transformam momentos.

Ana Beatriz Bernardo – 6º Período | Jornalismo