O Festival 3i de Jornalismo reúne profissionais e estudantes para discutir inovação, tecnologia, diversidade e combate à desinformação.
A sexta edição nacional do Festival de Jornalismo Inovador, Inspirador e Independente, reuniu nos dias 6 a 8 de junho de 2025, na ESPM Rio, jornalistas, estudantes, pesquisadores e empreendedores para três dias imersivos em debates, oficinas, apresentações de cases e sessões colaborativas sobre boas práticas no Jornalismo Independente.
Esse festival é o primeiro da América Latina voltado especialmente para a inovação e o empreendedorismo, questões essenciais para o jornalismo digital. Durante toda a conferência foram debatidos temas diversos como Inteligência Artificial, Narrativas Inovadoras, Impacto das Big Techs e o Combate à desinformação.
O evento possui um papel importante ao ressaltar debates sobre o futuro do Jornalismo a partir de inovações, diversidades, temas da atualidade, tecnologias contemporâneas e ancestrais, da colaboração e da liberdade. E esse ano o festival contou com um novo modelo de atividade, chamado “Diálogos e Tendências”, em que dois debatedores abordaram um tópico específico a partir de pesquisas e experiências.
Para Samanta do Carmo, gerente executiva da Ajor, o Festival 3i é muito importante para os profissionais da área da Comunicação. Ela lembra que a Ajor surgiu durante uma edição do Festival 3i, a partir da organização de vários jornalistas, fundadores de instituições e veículos jornalísticos, que debateram sobre a necessidade de uma organização do jornalismo digital para entender o cenário de mudanças e os desafios no fazer jornalístico contemporâneo. “A Ajor e o Festival 3i tem hoje esse espaço de encontro para o jornalismo empreendedor, criativo, inovador, pensando nas novas perspectivas, nos desafios recentes que estão redesenhando o que é o jornalismo, como também nos desafios para o jornalismo do futuro”, afirmou Samanta.
Ela também comentou sobre a importância de se criar um vínculo entre o jornalismo e a comunidade em que o jornalista está inserido e transmite informação, a fim de combater cada vez mais com a desinformação. “O combate à desinformação começa a partir da relação com as pessoas das comunidades. São sentimentos de confiança entre o jornalismo e as pessoas para que elas não sejam atravessadas pela desinformação”, citou Samanta.
Annie Verusckha, estudante de jornalismo da UFRB, relatou que é a sua primeira vez no festival, mas que ela já está ansiosa para ter um pouco da experiência de como é viver o jornalismo na prática. “Nós, estudantes, que estamos iniciando a carreira, ouvindo os diversos relatos apresentados no Festival, conseguimos ampliar horizontes, incluindo um leque de oportunidades, e essas ideias vão parar nas universidades. Por isso, ir para um ambiente como esse acaba dando a gente uma noção de realidade, de campos, às vezes você sai dali com outra visão” afirmou Annie.
Para Bárbara Jamile, estudante de jornalismo da UFRB, a conferência mostrou a diversidade de temas que o jornalismo pode oferecer. “O evento está sendo bem inovador ao abordar o universo climático e ampliar nossos repertórios”.
A palestra que reuniu Daniela Cisneiros, Victor dos Santos e Maickson dos Santos, o público acompanhou os desafios e os privilégios de fazer parte do chamado Jornalismo independente no Brasil.. A palestrante e jornalista Daniela citou que para ela foi muito difícil, no início, conseguir conciliar escrever, gravar, editar e publicar tudo sozinha. “Ao mesmo tempo que é muito empolgante, pelos temas que possuem uma abordagem diferenciada, é também desafiador e arriscado, tal como acontece com os veículos de comunicação tradicionais”, afirmou Daniela Cisneiros.
O Festival 3i se consolida, assim, como um espaço fundamental para repensar o jornalismo, valorizando diversidade, inovação, independência e conexão com a sociedade.
Duda Borges – 1°período














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