Evento aconteceu em Ipanema e contou com bate-papos de dia e apresentações de bossa-nova no fim de tarde

Falar sobre a “Cidade Maravilhosa” sem falar de suas praias é tarefa quase impossível. Por isso, o Festival Praia Rio estreou sua primeira edição com a proposta de celebrar a praia dos cariocas. Durante quatro dias, de 28 de Setembro a 1º de Outubro, a Casa de Cultura Laura Alvim foi palco de inúmeras conversas sobre moda, gastronomia, música, esporte e sustentabilidade. Além de também ter contado com uma exposição 8D interativa sobre o mar. 

As areias da praia de Ipanema contaram com exibições inéditas de pipas artísticas feitas pelo bicampeão da modalidade, Max Cardoso e esculturas aéreas com o francês, Alain Micquiaux, em sua primeira vez no Brasil. Já no Parque Garota de Ipanema, o final de semana contou com uma feira e dois shows a cada dia, o público celebrou a praia e a bossa-nova junto a nomes como Roberto Menescal, Leila Pinheiro e Mart’nália. Além disso, o bloco Mini Seres do Mar esteve de manhã e preencheu o parque com sons de sanfonas, violino, sopros e zabumbas.

O idealizador do festival, Raoul Notrica, tem o objetivo de tornar o evento anual e também expandir as conversas para mais praias cariocas. “É o primeiro festival Praia Rio, a gente quer que esse evento entre no calendário do Rio de Janeiro e que aconteça todos os anos. A gente vai ter a partir do ano que vem o dia da praia e então a gente vai acompanhar isso com eventos. E a intenção é espalhar isso pelo Rio de Janeiro inteiro. A praia não é só Ipanema, a gente usou o lugar mais como uma vitrine “, diz.

Os espaços, juntamente com as personalidades presentes, são todos ligados à história do Rio e ao espírito carioca. Notrica acredita que os habitantes da cidade não só são influenciados pelo mar, como também o influenciam: “A gente tem essa visão de que a coisa vai pros dois lados. A gente tem uma relação com a praia que é muito diferente de qualquer outro lugar” declara.

O realizador do evento conta como surgiu a ideia do festival a partir das palavras de Ruy Castro, confira:


A pintora e poetisa Ira Etz marcou presença no bate-papo sobre os cenários que protagonizaram obras de Ruy Castro, uma delas em que a própria artista é mencionada. Recebida com uma salva de palmas, “Ira do Arpoador”, como denomina Ruy, contou mais sobre sua animação para o festival e onde suas histórias se entrelaçam com o mar, confira:

O evento caiu nos gostos do público apaixonado pelo Rio de Janeiro. Laura Dutra, servidora pública, é uma admiradora nata da cidade e da cultura. Ao ficar sabendo da celebração pelo instagram da Casa de Cultura, garantiu presença no bate-papo com Ruy Castro:

“Já li um ou dois livros e gostei muito. Já li matérias com ele no jornal e ele fala muito bem sobre o Rio, sobre a bossa nova e eu amo bossa nova. Eu acho ele ótimo, fala de uma maneira leve que até quem não viveu aquele tempo pode imaginar como era o bairro de Ipanema. Eu gosto de ler sobre isso. Já li bastante sobre isso na imprensa. Na verdade eu nem morava aqui, eu morei no interior do estado do Rio, depois morei em Niterói e mais recentemente eu moro aqui. Sempre fui uma admiradora do Rio de Janeiro. Da história do Rio, da música, do samba”, afirma.

Mariana Rangel- 2° período 

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